terça-feira, 13 de setembro de 2011

Antonio Conselheiro e Canudos

A igreja nova de Canudos, ou Igreja de Bom Jesus, construída sob orientação de Antônio Conselheiro, principal baluarte da resistência no final do conflito.

Igreja de Santo Antônio que Conselheiro encontrou e restaurou em Canudos, antiga fazenda de gado abandonada.

Para baixar livro Antonio Conselheiro e Canudos copie o link


http://www.4shared.com/document/qcFavSW5/Antonio_Conselheiro_e_Canudos_.html


https://skydrive.live.com/#cid=7218298FB8A22CE1&id=7218298FB8A22CE1%21112



Importante leitura do texto abaixo.

I H S

“Antonio Conselheiro e Canudos”, se não for o tema mais controvertido da história nacional, está entre os primeiros.

No final do século XIX, na transição da Monarquia para a República, de uma maneira espontânea e orgânica, Conselheiro foi consolidando uma autêntica liderança sobre boa parte da população nordestina – isso, devido a seu dom do “bom conselho”, seu estilo de vida, seu idealismo.

Atacado em seus ideais, fundou ele um pequeno lugarejo, que chegou a ser a segunda maior cidade da Bahia: o Belo Monte.

Conselheiro foi caluniado de maneira injusta e cruel. Com paciência, determinação e altaneria, enfrentou todo tipo de detração. Dentre as acusações, a que mais se destacou, foi, de longe, a de fanático e supersticioso. Essas calúnias atingiam também, inevitavelmente, a seus seguidores.

Curioso notar que a primeira expedição montada contra Canudos, liderada pelo Tenente Manoel da Silva Pires, partiu ao encontro dos “fanáticos” no dia 12 de novembro de 1896, ao anoitecer, para não seguir no dia 13, dia “azarado”. E iam combater a superstição…

A partir da destruição do Belo Monte, no final de 1897, historiadores, cientistas, sociólogos e antropólogos formularam mil explicações, muitas das quais mirabolantes, a propósito dessa Vendée brasileira.

Como é do conhecimento geral, a melhor obra sobre a guerra de Canudos é “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. Esse ensaio tem um valor literário indiscutível, mas deixa a desejar sob o aspecto histórico e científico; e carece sobremaneira de imparcialidade. Euclides da Cunha não era católico, mas niilista. Sabe-se que venerava a bandeira anarquista.

O livro do jurista e professor Ataliba Nogueira, que agora colocamos a disposição de nossos leitores, resgata a figura de Antonio Conselheiro como bom católico, culto, inteligente, bom orador, líder de toda uma gama de anseios do povo brasileiro de antanho.

O livro transcreve, em sua segunda parte, os manuscritos do Conselheiro encontrados, pelos militares, em uma caixa nos escombros da igreja destruída. São suas orações e suas prédicas, piedosas e fiéis aos ensinamentos da Santa Igreja Católica Apostólica e Romana.

Conselheiro lutou por aquilo em que acreditava. Não aceitava a implantação, em sua pátria, de um Estado indiferente a Deus, laicista, positivista e agnóstico. O novo regime, jactando-se de democrático, não aceitou a existência de um pensamento diferente do seu, e por isso arrasou impiedosamente Canudos.

Mas “Canudos não se rendeu”. “um preto alto, um caboclo velho, coxo, de cabelos e barbas brancos, outro caboclo ainda moço, e, agarrado à “Manlicher” ainda fumegante, um menino de 16 ou 18 anos no máximo”. Quatro apenas, diante dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados!

18/09/2011.

SB

3 comentários:

Mauro Demarchi disse...

O link não funciona! Alguns links para livros não estão mais funcionando, que pena, pois está é um site de referência para quem é católico!
Por favor, atualizem!

Gabriel N. S. Anunciaçao disse...

Demarchi - Salve Maria - agradecido pelo aviso. Já estavamos percebendo problemas. Vamos tentar corrigir.

Gabriel

Gabriel N. S. Anunciaçao disse...

Demarchi - Salve Maria - agradecido pelo aviso. Já estavamos percebendo problemas. Vamos tentar corrigir. Gabriel