quinta-feira, 24 de agosto de 2017

 

Fátima e o Imaculado Coração de Maria



Segundo o calendário tradicional, a festa do Imaculado Coração de Maria é comemorada no dia 22 deste mês. A propósito desta celebração e do Centenário de Fátima, segue um comentário feito por Plinio Corrêa de Oliveira em conferência no dia 5-6-94.

Plínio Correa de Oliveira





Considero uma das partes culminantes das aparições de Fátima as palavras de Nossa Senhora sobre a devoção ao seu Imaculado Coração, ao prometer formalmente o Céu a quem praticá-la. Isso está dito de modo formal na segunda aparição [de 13 de junho de 1917]:

“[Deus] quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono”.

Trata-se de uma promessa categórica feita a Lúcia, Jacinta e Francisco, mas também à humanidade inteira, a nós, a todos aqueles que ao longo dos anos tomassem conhecimento da Mensagem de Fátima: quem abraçar a devoção ao Imaculado Coração Maria, tem a promessa de salvação.

 

Onde quer que essa mensagem ecoe pela Terra, a promessa está feita. Feita, por exemplo, nesse momento, mais uma vez, a todos que estão tomando conhecimento dela. Que alegria e que júbilo seria se recebêssemos essa promessa sozinhos trancados num quarto. Porém, de modo ainda mais solene, ela é feita publicamente aos filhos de Nossa Senhora.

Mas então, corramos! Vamos desde logo dizer que aceitamos! Ela é quem promete: Se fizerem, Eu darei. Se não fizerem, não quer dizer que Eu não vos quererei; entretanto, mais vos quererei se fizerdes uso, se fordes sequiosos em aproveitar esta promessa do meu Imaculado Coração. Vinde!

Ficaremos indiferentes?! Tantas pessoas tomam atitudes de indiferença a promessas magníficas. Por exemplo, a promessa do Sagrado Coração de Jesus das nove primeiras sextas-feiras do mês; a promessa da Comunhão de reparação dos cinco primeiros sábados; a promessa do escapulário do Carmo, de ser retirado do fogo do Purgatório no primeiro sábado do mês; promessas nas quais Nossa Senhora parece que se empenha em multiplicar os meios de nos atrair para o Céu.

Mas há uma coisa qualquer maldita no homem contemporâneo, pela qual diante das promessas mais magníficas ele se interessa menos do que por uma apólice de um seguro de saúde...

Notem que linda comparação fez a Santíssima Virgem na referida aparição em Fátima: Quem abraçar a devoção ao Imaculado Coração, além da promessa de salvação, “serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono”.

As almas que atenderem, Ela colocará no Céu junto ao trono de Deus, como uma senhora deposita flores no altar junto ao próprio Santíssimo Sacramento. É uma beleza imaginar nossa alma colocada como uma flor junto a Deus no Céu. Haverá algo comparável a isso? Mas as pessoas ouvem falar disso e passam indiferentes.

Plinio Corrêa de Oliveira - Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Desde que o pecador se arrependa, tudo pode da Misericórdia de Deus.


Descrição de um êxtase de Santa Gemma Galgani feita pelo Padre Germano de Santo Estanislau, seu diretor espiritual e autor da sua biografia.


 

Era uma quinta-feira. A meio do jantar, Gema, pressentindo o êxtase, levantou-se da mesa, e retirou-se tranquilamente para o quarto. Pouco depois, D. Cecília, sua mãe adotiva, chamou-me; segui-a e encontrei a donzela em pleno êxtase, na ocasião em que travava com a Justiça Divina uma viva luta, cujo fim era aconversão de um pecador. Confesso que em minha vida nunca assisti a um espetáculo tão comovedor.

A extática, sentada sobre o seu pobre leito, voltava os olhos, o rosto, toda a sua pessoa para o ponto do quarto em que o Senhor se encontrava. Comovida, mas sem agitação, mostra-se resoluta, na atitude de uma pessoa que discute e que quer vencer a todo custo. Começou assim:

“Já que viestes, Jesus, pedir-Vos-ei de novo pelo meu pecador. É vosso filho e meu irmão, salvai-o, oh,  Jesus”. 

Em seguida nomeou-o.

Era um estrangeiro que ela tinha conhecido em Luca e a quem muitas vezes já, levada por uma inspiração interior, tinha advertido de viva voz e por escrito, que pusesse em ordem a sua consciência e não se contentasse com a fama de bom cristão, de que gozava entre o povo.

Ora Jesus, surdo às recomendações da sua serva, parecia decidido a trata-lo como justo juiz. Gemma continuou sem desanimar:

“Porque é que hoje não me ouvis, oh,  Jesus! Tanto fizestes por uma só alma e a esta recusais salvá-la? Salvai-a, Jesus, salvai-a! ¹[Nesta altura do êxtase Jesus deve ter-lhe dito que abandonava de uma vez esse pecador. Só assim se explica o que se segue].

“Sede bom, Jesus, não me faleis assim. Na boca de Quem é [em Si] a Misericórdia, esta palavra “Eu o abandono”, não soa bem; não deveis pronunciá-la. Vós derramastes, sem medida, o vosso sangue pelos pecadores. E agora quereis medir a quantidade dos nossos pecados? Não me ouvis? A quem hei de eu recorrer então? Derramastes o vosso sangue por ele, assim como por mim.

“Salvais-me a mim, e a ele não? Não me levantarei daqui; Salvai-o. Dizei-me que o salvais. Ofereço-me como vítima por todos, mas particularmente por ele. Prometo-Vos que nada vos hei de recusar. Dais-me? É uma alma. Pensai nisso. Jesus, é uma alma que vos custou muito. Virá a ser boa e há de corrigir-se”.

Por única resposta, o Senhor continuou a opor a Divina Justiça. E Gemma continuou também, animando-se cada vez mais:

“Eu não procuro a vossa justiça, mas a vossa misericórdia. Por quem sois Jesus, ide ter com esse pobre pecador, e dai um terno abraço ao seu coração. Vereis que ele se converte. Experimentai ao menos... Ouvi, Jesus, Vós, como dizeis, tendes multiplicado os assaltos para o ganhar, mas nunca lhe chamaste vosso filho; experimentai. Dizei-lhe que sois seu pai e que ele é vosso filho. Vereis, vereis que, a este doce nome de pai, o seu coração endurecido se há de abrandar”. 

Nesta ocasião, o Senhor, para mostrar à sua serva os motivos desta severidade, descobriu à ela, uma por uma, com as mais pequenas circunstâncias de tempo e de lugar, as faltas deste pecador, concluindo por dizer que a medida estava cheia.

A pobre menina, que repetiu em alta voz toda esta confissão, ficou espantada: os braços caíram-lhe; soltou um profundo suspiro, pareceu ter-lhe fugido toda a

[caption id="attachment_528" align="alignright" width="164"] Santa Gemma Galgani[/caption]

esperança de vencer.

De repente dissipa-se o seu abatimento e volta à carga:

“Eu sei, eu sei, que ele vos ofendeu muito, mas não vos tenho eu ofendido mais? E não obstante, tendes usado de misericórdia para comigo. Eu sei, eu sei, Jesus, que ele vos fez chorar, mas neste momento não deveis pensar nos seus pecados, deveis sim, pensar no vosso sangue derramado. Que bondade tendes tido para comigo! Usai para com o meu pecador, eu vo-lo peço pela vossa caridade”. 

Entretanto o Senhor permanecia sempre inflexível e Gemma voltou a cair no mesmo desalento. Está em silêncio, parecendo abandonar a luta, quando de súbito brilha no seu espírito um outro motivo que lhe parece invencível.

Retoma a coragem e exclama:

“Bem, eu sou uma pecadora, não podereis encontrar ninguém pior do que eu, Vós mesmo que me dissestes. Não, não mereço, confesso-o, não mereço que me atendais. Apresento-Vos, porém, outra intercessora: é a vossa própria Mãe, que vos pede em seu favor. Ides dizer que não a vossa Mãe? Certamente a Ela não o podereis fazer. E agora dizei-me, Jesus,  que o meu pecador está salvo”. 

Desta vez alcançou vitória. O misericordioso Senhor concedeu a graça e a cena mudou-se de aspecto. Com um ar de alegria indescritível, Gemma exclamou:

“Está salvo, está salvo! Vencestes Jesus, triunfai sempre assim”.

E saiu do êxtase.

Este espetáculo, verdadeiramente admirável, tinha durado boa meia hora. Para o descrever, utilizei as próprias palavras de Gemma, recolhidas à pena na ocasião ou cuidadosamente confiadas à minha memória.Tinha-me retirado para o meu quarto, entregue a mil pensamentos, quando ouvi bater à porta. Anunciaram-me que era um indivíduo estranho. Mandei-o entrar. Lançou-se a meus pés, chorando, e pediu-me que o confessasse. Meu Deus, qual não foi a minha surpresa! Era o pecador de Gemma, convertido poucos momentos antes. Acusou-se de todas as faltas reveladas no êxtase pela serva de Deus, esquecendo somente uma, que lhe pude recordar. Consolei-o, contei-lhe a cena que acabava de se dar e obtive dele autorização de publicar estas maravilhas do Senhor.

Depois de termos nos abraçado, despedi-o.

Fonte: A Flor da Paixão  - Pe. Germano de Santo Estanislau

 

terça-feira, 5 de julho de 2016

O astronauta que levou o Santíssimo Sacramento para o espaço.

 

O astronauta que levou o Santíssimo para o espaço


 










Na Estação Espacial Internacional, apesar de estar cheia de equipamentos robóticos, há um ambiente especialmente procurado.

Trata-se da “Cúpula”, um pequeno módulo com sete janelas, de onde os membros da tripulação podem apreciar espetaculares vistas panorâmicas do nosso planeta, noticiou a agência Aleteia.

O astronauta americano Michael S. Hopkins, “Mike”, coronel católico pertencente à Força Aérea, desejava ansiosamente ir à Cúpula, porque o que via lá o

[caption id="attachment_512" align="alignright" width="215"] Coronel e astronauta Michael S. Hopkins.[/caption]

deixava maravilhado.

“Quando você vê a Terra daquela perspectiva e observa toda a beleza natural que existe, é difícil não querer ficar lá e concluir que tem que haver uma força suprema que criou tudo isso“, declarou.

E, para surpresa de muitos, em 2013, na Cúpula, Mike rezava e… comungava!

Isso porque, graças a um acordo especial com a arquidiocese de Galveston-Houston e a ajuda do Pe. James H. Kuczynski, pároco da igreja de Santa Maria Rainha em Friendswood, Texas, o astronauta, que é fiel daquela paróquia, pôde levar consigo uma píxide com seis hóstias consagradas, explicou Aleteia.

Cada uma delas estava partida em quatro pedaços, de modo que ele pudesse comungar uma vez em cada uma das 24 semanas de sua permanência na Estação Espacial Internacional.

“Era extremamente, extremamente importante para mim”, enfatiza Mike, hoje com 47 anos de idade.

O astronauta cresceu em uma área rural nos arredores de Richland, Missouri, filho de pais metodistas. Pouco antes de viajar para o espaço, após aprender o Catecismo, Mike tornou-se católico.

Sua conversão, segundo ele, foi motivada não só porque sua esposa e suas duas filhas adolescentes são católicas, mas porque “eu sentia que faltava algo na minha vida”.

Mike fez duas caminhadas espaciais para trocar uma bomba do módulo, junto com o colega Rick Mastracchio.

Antes de sair da estação, ele comungou.

“O nível de estresse nessas atividades pode ser muito alto”, continua ele, em conversa com a agência Catholic News Service. “Saber que Jesus estava lá comigo, no vazio do espaço, era importante para mim”.
Mike relata que as práticas de fé na estação espacial são comuns, especialmente entre os astronautas católicos, e que existe respeito por elas.

“Meus colegas sabiam que eu tinha a Eucaristia comigo”, reforça ele.

“Eu me coordenava com o meu comandante russo. Ele sabia o que era. Todos sabiam, mas eu não fazia alarde. Eles respeitavam a minha fé e o meu desejo de vivê-la, mesmo lá, na órbita espacial”.

[caption id="attachment_517" align="alignleft" width="254"] A Cupula da Estacao Espacial Internacional onde o astronauta comungava[/caption]

A agência Zenit comentou que as fotos do astronauta rezando naquela “capela espacial”, dentro da “cúpula” que servia de átrio tecnológico de cristal se espalharam pela rede.

O fato lembrou a muitos da Noite de Natal de 1968, quando o astronauta americano Frank Borman, a bordo da Apolo 8 em órbita em torno da Lua, leu ao vivo pela televisão o livro do Gênesis.

Em 1994, os astronautas Sid Gutiérrez, Thomas Jones y Kevin Chilton rezaram juntos no Shuttle, voando a 125 milhas por cima do Oceano Pacífico.

O astronauta Mike Massimino, no ano 2000, quis se confessar antes de partir. Além do mais, levou consigo uma bandeira da Cidade do Vaticano, a qual, de regresso à Terra, entregou ao Papa João Paulo II, reinante nesse momento.

A Sagrada Eucaristia, os Sacramentos e os símbolos católicos, em graus diversos que vão do divino ao humano, têm um valor tal que inspiraram todas as formas de devotamento imagináveis (e inimagináveis) ao longo dos séculos.

Diante dessas manifestações de fé, o que dizer dos que pretendem justificar a distribuição da Eucaristia a quem não está em condições de recebê-la, com grave profanação, sacrilégio e desrespeito?

 

fonte: http://luzesdeesperanca.blogspot.com.br/2016/07/o-astronauta-que-levou-o-santissimo.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+LuzesDeEsperana+(Luzes+de+Esperan%C3%A7a)

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Clareza! O exemplo de uma médica católica no Sínodo dos Bispos 2015

A Dra. Anca-Maria Cernea, Presidente da Associação dos Médicos Católicos de Bucareste (Romênia) durante o passado Sínodo sobre a família, em outubro de 2015, apresentou ao Papa Francisco e aos bispos uma posição admirável pela clareza e fidelidade ao ensinamento da Igreja sobre a família, aplicada às complexidades das circunstâncias atuais.

A clareza!

Hoje cada vez a grei católica sofre pela falta de clarezanaquele Sínodo e pela confusão que vem suscitando aExortação Pôs-sinodal “Amoris Laetitiae” no mundo.

Eis as palavras da corajosa médica, segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé:
“Sua Santidade, Padres Sinodais, irmãos e irmãs, eu represento a Associação dos Médicos Católicos de Bucareste.Eu pertenço à Igreja Católica Greco-Romena.

Meu pai era um líder político cristão, e foi preso pelos comunistas por 17 anos. Meus pais estavam prestes a se casar, mas seu casamento

[caption id="attachment_505" align="alignleft" width="224"] No Sínodo sobre a família 2015, a Dra. Anca-Maria Cernea
apresentou posição admirável pela clareza
que está faltando na 'Amoris Laetitiae'[/caption]

aconteceu 17 anos depois.

Minha mãe esperou todos esses anos pelo meu pai, embora ela nem sabia se ele ainda estava vivo.

Eles foram heroicamente fieis a Deus e a seu compromisso.

O exemplo deles mostra que a graça de Deus pode superar as terríveis circunstâncias sociais e pobreza material.

Nós, como médicos católicos, defendendo a vida e a família, podemos ver que isso, antes de tudo, é uma batalha espiritual.

A pobreza material e o consumismo não são a causa principal da crise da família.

A principal causa da revolução sexual e cultural é ideológica.

Nossa Senhora de Fátima disse que os erros da Rússia se espalhariam por todo o mundo.

Tudo começou sob uma forma violenta, o marxismo clássico, matando dezenas de milhões.

Agora ele está sendo feito sobretudo pelo marxismo cultural.

 

Há uma continuidade da revolução sexual de Lenin, através de Gramsci e a Escola de Frankfurt, e atualmente com os direitos gays e a ideologia do gênero.

O marxismo clássico pretendia redesenhar a sociedade, através da violenta tomada da propriedade.

Agora, a revolução é mais profunda; ela pretende redefinir a família, a identidade sexual e a natureza humana.

Essa ideologia se autodenomina progressista. Mas isso não é nada mais do que a oferta da antiga serpente, para que o homem assuma o controle, substitua a Deus, para providenciar a salvação aqui, neste mundo.

É um erro de natureza religiosa, é o Gnosticismo.

É tarefa dos pastores reconhecer isso e avisar o rebanho contra este perigo.

“Buscai, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”

A missão da Igreja é salvar almas. O mal, neste mundo, provém do pecado. Não da disparidade de renda ou “mudança climática”.

[caption id="attachment_502" align="alignright" width="213"] Nossa Senhora de Fátima[/caption]

A solução é: Evangelização. Conversão.

Sem um crescente controle do governo. Sem um governo mundial.

Estes são hoje os principais agentes que impõem o marxismo cultural em nossas nações, sob a forma de controle populacional, saúde reprodutiva, direitos dos homossexuais, a educação de gênero, e assim por diante.

O que o mundo necessita hoje em dia não é a limitação da liberdade, mas a verdadeira liberdade, a libertação do pecado. Salvação.

Nossa Igreja foi suprimida pela ocupação soviética. Mas nenhum dos nossos 12 bispos traiu sua comunhão com o Santo Padre.

Nossa Igreja sobreviveu graças à determinação e exemplo de nossos bispos em resistir às prisões e o terror.

Nossos bispos pediram à comunidade para não seguir o mundo. Não cooperar com os comunistas.

Agora precisamos de Roma para dizer ao mundo: “Arrependam-se de seus pecados e voltem-se para Deus pois o Reino dos Céus está próximo”.

Não somente nós, leigos católicos, mas também muitos cristãos ortodoxos estão ansiosamente rezando por este Sínodo.

Porque, como dizem, se a Igreja Católica ceder ao espírito deste mundo, vai ser muito difícil para todos os outros cristãos a resistir a ele.”

A Romênia guardou a fé sob a perseguição comunista porque os bispos não se pactuaram com o mundo.
É isso o que devem fazer os Papas e os bispos hoje.

Assista o video:  https://youtu.be/CspdDBtr7So

fonte : http://luzesdeesperanca.blogspot.com.br/

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Ex-satanista: “Eu realizava rituais satânicos em clínicas de aborto”


              Ele começou a praticar magia aos 10 anos de idade, se juntou a uma seita satânica aos 13 e tinha quebrado todos os 10 Mandamentos aos 15 anos. Desde sua adolescência até a idade adulta, ele se esforçou para chegar até a categoria de "Sumo Sacerdote" na seita e era um ativo divulgador do satanismo, incluindo abortos ritualísticos. 


Veja artigo completo em Click aqui

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Padre Manoel da Nobréga


IHS - Ad majorem Dei gloriam


             Mais um livro em nosso site.


             Temos grande admiração pelos nossos primeiros missionários em especial pelo  Padre Manoel da Nóbrega.



              Esta admiração nasceu ao estudarmos sua incansável atividade que colaborou imensamente para tornar católico este nosso imenso país. Isto se deu em especial com  sua participação na expulsão do herege francês em sua tentativa de implantar uma colônia calvinista no Rio de Janeiro. Também como superior da Ordem que está entre as primeiras a catequizar nosso silvícola.



             Ai vai nossa homenagem a este herói de nossa nacionalidade e a todos aqueles que lutaram e lutam para manter o Brasil nas vias da Civilização Cristã. Click aqui








quinta-feira, 9 de abril de 2015

Quando os cães precisam apontar a presença real de Jesus Cristo



Quando os cães precisam apontar a presença real de Jesus Cristo


Sergio Bertoli (*)


           O que entendemos por milagre na doutrina da Igreja Católica, Apostólica, Romana? – Trata-se de um fato, ou melhor, de um acontecimento que contraria as leis da natureza. Nosso Senhor Jesus Cristo realizou incontáveis milagres, sendo o da própria ressurreição o maior de todos, pois se não tivesse ressuscitado nossa fé seria vã.

Milagre é também um dos aspectos da vida dos Santos e uma confirmação marcante da veracidade da Igreja, que na sua sabedoria e prudência foi sempre muito cautelosa na comprovação de um milagre. Exemplo disso ocorre em Lourdes, na França, onde de 1858 até hoje houve incontáveis milagres operados, embora os reconhecidos pela Igreja ainda não cheguem a setenta.

A Igreja sempre incentivou os fieis a fortalecerem sua fé admirando e contemplando os milagres. Por exemplo, há muitos deles relativos à Presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Hóstia consagrada. Talvez o mais conhecido seja o de Lanciano, Itália. No site www.americaneedsfatima.org consta a narrativa de um milagre eucarístico relativamente recente, digna de figurar na Legende dorée ou nos Fioretti de São Francisco de Assis.

No último dia da estadia de João Paulo II aos EUA, em 1995, ele visitou em Baltimore o seminário de Santa Maria. Quis também fazer uma visita não programada à capela do Santíssimo Sacramento. Sentindo os responsáveis pela sua segurança a necessidade de uma ágil tomada de precauções, puseram-se a percorrer as salas e demais dependências com cães farejadores, utilizados em desabamentos de prédios e catástrofes naturais.

O objetivo era localizar eventuais pessoas escondidas no local com intenções escusas. Os cães esquadrinharam a Capela e nada encontraram. Farejaram também o altar do Santíssimo Sacramento, e não encontraram ninguém. Quando chegaram diante do Sacrário, pararam e olharam fixamente, como procedem quando há alguém entre os escombros.

Com os olhares fixos no Sacrário, cheiravam, grunhiam e se recusavam a sair do local, apresentando todas as características de estar ali uma pessoa escondida. Na verdade, não havia ninguém, exceto no interior do tabernáculo, onde estava realmente o verdadeiro corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os cães só se retiraram depois de receber ordens dos seus responsáveis.

Inteirei-me do acontecimento apenas agora, ou seja, 20 anos depois, apesar da rapidez sideral dos meios de comunicação de nossos dias. Com efeito, tamanha é a indiferença das pessoas de hoje em relação ao sobrenatural e à Religião, que Deus Se serviu desses cães para lhes dar uma lição de credulidade. Se estivéssemos nos tempos medievais, tal acontecimento seria certamente imortalizado em maravilhosos vitrais de várias de suas imponentes catedrais.

(*) Sergio Bertoli é jornalista e colaborador da ABIM

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)